Segundo a Revista ÉPOCA, é assim que funciona o ESQUEMA DE CAÇA-CLIQUES das FakeNEWs:
Redes como Google e Facebook monitoram os interesses de seus usuários a partir do que cada um curte, compartilha, segue ou busca. A partir desses dados, conteúdos com palavras-chave são tratados como prioritários na ordem de exposição na tela.
Esses dados comportamentais são usados como matéria prima em plataformas de publicidade, que filtram os internautas por grupos de interesse.
Anunciantes conseguem, assim, enviar uma propaganda apenas para pessoas que pesquisaram ou curtiram, por exemplo, um clube de futebol específico.
As mesmas empresas de tecnologia que fazem o filtro também fazem a ponte entre os anunciantes e os donos de sites onde esse tipo de publicidade será exposto.
O pagamento é feito por clique, o que leva os donos de sites a buscar manchetes e conteúdos sensacionalistas e exagerados, muitas vezes falsos, como isca para o leitor.
Para atingir uma audiência cada vez maior, eles buscam também criar elos com pessoas públicas, consideradas “influenciadoras”, que compartilham seu conteúdo nas redes.
O vínculo a uma pessoa pública aumenta a credibilidade — e a audiência — do site, levando outros seguidores a clicar nos hiperlinks desse site, além de curtir e compartilhar suas publicações nas redes.
E fazem isso tudo através das próprias ferramentas das Redes Sociais, geralmente em conjunto com algumas plataformas de marketing digital, eles captam muitos cliques e lucram bastante com esses cliques. E que geralmente são compartilhados nos grupos de WhatsApp com facilidade.
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